quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Money, Honey, money!!

"Diga, o que queres de mim?" Reflita nas horas mais solitárias, o que realmente vale nessa vida. Socos, feridas. Sonhos mortos, jogados na sargeta. Estou mellhor mas já estive longe demais de tudo isso. Enquanto ela dançava torta pela madrugada algo fazia com que tudo perdesse o sentido. Uma dose a mais, preciso respirar. Um dia por vez, um dia por vez. "Tenha calma!!". Estamos mesmo perdidos darling, sem grana. Pode ser a última virada e ainda que pensemos que tudo vai melhorar, poderemos nos perder mais ainda. Ainda que seja tarde, ainda que nada mais valha a pena. Vala. Ela te joga na vala. Não pense duas vezes. Money, honey, money, o verdadeiro motor da história. Ela desejava tudo na vida, menosprezava quem não interessava. Interesse, mágoa, solidão. Firme como seus seios, suja como sua alma. Mas leve. Sublime como o sexo sujo. Sujo e gozo, gozo e grana e grana e grana.... Leve-a daqui. Pois mesmo bêbada consegue seduzir. Trôpega. Consegue distinguir entre o que merece e a morte. Dança na noite como se fosse no fogo, chão em brasa. Pisa firme, queima os pés. A alma. Queima meu estômago. Constrói e destrói seus sonhos.

Outro dilema, mais um para uma tonelada de dúvidas. Leve-a daqui antes que seja tarde. Ela nunca pensou nos seus amigos, na sua verdadeira sina. A vida é leve, ainda que a alma suja. Limpa-se com a língua, minha língua. Absorverndo a dor em seus póros. Ela respira grana, carro importado, jóias, vitrines...abismo. Aqui estou! Sentado nesse abismo. Esperando a última bala, o último trem. Corremos em torno de nós mesmos. Procurando o que ela sempre soube onde encontrar. Sexo e grana.
Ainda temos o amor, "Quanto custa? quanto vc pode me oferecer?"